Páginas

sábado, 13 de junho de 2015

Terror Noturno


Boa tarde, meninas.

A Bia, há semanas, apresentou episódios de terror noturno - diagnóstico médico - e eu fui fazer uma pesquisa mais ampla em casa para entender melhor sobre e acabei descobrindo que muitas crianças também têm!

O terror noturno é um distúrbio do sono que se caracteriza por episódios de pânico durante a noite. Na Bia, nós éramos acordados por gritos muito altos, além do fato de ela estar sempre esperneando no berço. Normalmente, os episódios de terror noturno duram de 1 a 10 minutos e, por aqui, nunca passou de 3 minutos. Aconteceram de madrugada, quando ela já estava dormindo há, pelo menos, 3 horas seguidas.

As causas dessa parassonia (distúrbio do sono) é diversa e ainda confusa. Alguns especialistas apontam a imaturidade do sistema nervoso, enquanto outros apostam em episódios de stress e privação do sono. O pediatra da Bia me tranquilizou ao falar que isso era comum na idade dela e que o seu desenvolvimento estava adequado.

E o que fazer nessas crises? O recomendado é não acordar a criança. Apenas ficar de olho para que ela não se machuque. Caso a criança acorde espontaneamente, dê carinho e muito amor. Normalmente, elas não recordam do que aconteceu e podem acordar bem, como se nada tivesse acontecido mesmo. A Bia entrava em crise ainda de olhos fechados e assim permanecia até se acalmar sozinha, acordando (sempre!) e verificando que estava em casa, no quarto, no berço e com os pais bem próximos. O pediatra me pediu para não deixar o quarto totalmente escuro e, a partir de então, a Bia só dorme com o abajur ligado (tinha ganhado quando ainda estava grávida para decorar o quarto dela e nunca tinha usado).

Espero ter ajudado vocês, papais, que sei que estão super aflitos como eu também fiquei. Vamos dar muito amor aos nossos pequenos para que eles superem essa fase da melhor maneira possível! Qualquer dúvida, só entrar em contato pelo laysdiaspinheiro@gmail.com. Ficarei feliz em ajuda-los no que puder.

Fonte:
Pediatra da Bia
Psicóloga Margaria Antunes Chagas (em entrevista cedida ao portal UOL)
Sociedade Brasileira de Pediatria
Associação Brasileira de Medicina do Sono

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Saúde bucal - 0 a 1 ano

A cárie é o maior problema dentário em bebês e pré-escolares, mas pode ser 100% evitada! Todas as crianças podem crescer com um sorriso saudável se os pais cultivarem bons hábitos de higiene bucal desde o nascimento.

Nascimento até dois anos de idade

Cuidar bem dos dentinhos do bebê é essencial, pois a cárie pode atacá-los tão logo comecem a nascer! Os dentes de leite guardam o lugar dos permanentes. Se acontece de alguns serem perdidos antes da época, aqueles que permanecem na boca se movem e não deixam espaço adequado para a dentição permanente. Mais importante: cáries podem ser bem dolorosas e levar a infecções graves.
Algumas recomendações para uma dentição saudável: nas faixas etárias de RN e 1° ano

A prática de bons hábitos de cuidados dentários começa antes de nascer o primeiro dentinho. A gengiva do lactente deve ser limpa delicadamente com uma escova de cerdas macias ou com uma gaze depois de cada mamada.
Discutir com o pediatra se o bebê está sendo exposto à quantidade adequada de flúor, um dos mais potentes agentes anticárie. Desde 1975, a fluoretação das águas de abastecimento comunitário é obrigatória no Brasil, o que é uma grande medida de saúde pública para a redução da cárie, mas isso só ocorre onde existe estação de tratamento de água. Por outro lado, é bom lembrar que a grande ação anticárie do flúor se dá na cavidade bucal. Levando-se em conta a grande variedade de métodos de utilização local do flúor, com especial destaque para os dentifrícios fluoretados, a tendência dos especialistas é considerar irrelevante a suplementação oral de flúor. A partir da erupção do primeiro dente, todo bebê deve receber escovação, duas vezes por dia, com dentifrício fluoretado. Embora alguns especialistas recomendem usar um creme dental sem flúor até os dois anos de idade, pelo temor da fluorose, o mesmo dentifrício dos adultos (com concentração de flúor entre 1.100 e 1.500 ppm) é seguro, desde que seja colocada uma quantidade bem pequena na escova. Recomenda-se que bebês menores de dois anos utilizem no máximo 0,15 g de dentifrício (0,2 mg de flúor), o que corresponde a uma lambuzadela sobre as cerdas da escova, conforme se vê na figura.
Hábitos alimentares são importantes! Jamais compartilhar a comida com o bebê, nem soprar a sua comida ou lamber seus talheres (assim como a sua chupeta!). Se o bebê for para a cama com uma mamadeira, ela deve conter somente água; mamadeiras ou canequinhas de bico também só devem conter água, quando forem usadas entre as refeições. Não dar ao bebê líquidos adoçados, como refrigerantes ou chás; evitar a ingestão de sucos de frutas entre as refeições e limitar mesmo os sucos não adoçados a um máximo de 150 ml por dia. Evitar também doces e balas, principalmente entre as refeições.
Todo lactente deve ser encaminhado ao dentista no primeiro aniversário. Caso tenha risco de cárie, provocado por maus hábitos familiares, ingestão inadequada de açúcar ou sinais clínicos sugestivos de doença-cárie, o bebê deve ver o dentista antes de completar um ano. Fale a respeito com o pediatra. Aproveite para conversar sobre os hábitos de sucção do bebê. A sucção muito forte da chupeta ou mesmo de um dos dedos pode deformar a mordida.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Inspiração - Batizado

Meninas, dia 08/03 foi o batizado da priminha de Bia e tirei fotos pra vocês se inspirarem!

Foi tudo muito simples, mas feito com muito amor apenas para a família.














Doces e bolo: Maglize Graciano (Campina Grande - PB)

terça-feira, 24 de março de 2015

Sentar em W

Mamães e papais, a Bia gosta muito de sentar em W e eu deixava, até receber um alerta no instagram de que isso não é bom.
Fui pesquisar sobre o assunto para entender melhor e conto aqui pra vocês, mas, de ante-mão, já digo: não deixem seus pequenos nessa posição!!


Sentar em “W” (w-sit) refere-se a postura assumida quando a criança senta-se no chão, com as pernas posicionadas no formato de um W (veja a figura). Esta é uma das muitas posições que uma criança pode assumir enquanto brinca sentada. Em relação a isso, não há nada de errado, pois é normal que a criança transite entre diversas posturas enquanto participa de brincadeiras. De fato, a alternância entre posturas é extremamente benéfica para a criança, pois as transferências entre uma postura e outra ajudam a desenvolver os músculos do tronco e, principalmente, ajudam a formar as primeiras noções de equilíbrio e consciência corporal.

No entanto, se a criança assume insistentemente a postura em “W”, então esta preferência pode vir a gerar problemas não só ortopédicos, mas também em relação ao desenvolvimento motor normal. Para escrever, utilizar talheres, ou qualquer outra atividade que exija controle distal, é preciso que o tronco seja estável e ofereça boa sustentação aos músculos que vão movimentar o braço.

Assim, se uma criança varia suas posturas sentadas e desenvolve o controle postural de tronco, então esta boa estabilidade proximal irá oferecer um melhor controle dos membros superiores permitindo que elas manipulem livremente os brinquedos e desenvolvam suas habilidades manuais.




Na postura em “W”, a criança experimenta um grande aumento da base de sustentação quando comparada com outras posturas sentadas, isso lhe garante maior estabilidade estática e menor necessidade de ajustes posturais. Para entender o que isso significa, podemos comparar ao que acontece com nosso equilíbrio quando, de pé, afastamos as pernas (em outras palavras: ampliamos nossa base de sustentação).

Quando sentada em “W”, o centro de gravidade dificilmente ultrapassará a sua base de sustentação (a área ocupada pelo “W”), desta forma, os músculos do tronco terão pouco trabalho para manter o equilíbrio. Obviamente equilíbrio e estabilidade são coisas boas, no entanto, a instabilidade é essencial para desenvolver reações posturais e força nos músculos do tronco.

O problema é que o “W” é tão estável que não permite à criança exercitar seu equilíbrio, também limita as rotações de tronco e as transferências de peso laterais como aquelas que realizamos para alcançar um objeto.

Uma criança pode escolher sentar-se em “W” simplesmente por não ter de se preocupar com equilíbrio enquanto manipula um brinquedo. Entretanto esta também é uma postura muito conveniente para crianças com disfunção neuromotora, particularmente naquelas com hipotonia de base. Assim, crianças com síndrome de Down, diplegia, e também naquelas com mielomeningocele (devido à fraqueza de tronco) podem preferir sentar-se em “W” por causa de sua dificuldade natural em manter o equilíbrio de tronco.

Como resultado, ocorre um atraso nas aquisições de controle de tronco e equilíbrio devido ao não uso. Como a rotação de tronco está comprometida na postura em “W”, a orientação na linha média é afetada. Além disso, pela falta de transferências laterais e da capacidade de cruzar a linha média (levar a mão esquerda a alcançar um objeto no lado direito do corpo), a criança tende a usar a mão direita no lado direito do corpo e a mão esquerda no lado esquerdo do corpo, afetando o desenvolvimento da dominação manual.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Passeio - Zoológico


Este final de semana levamos a Bia para um passeio ao Zoológico de nossa cidade. Ela gosta muito de animais e nunca tinha ido ao Zoo. Resultado: amou!



Quando encontrou o leão, não quis mais sair de perto (e eu morrendo de medo!), ficou chamando os macaquinhos (como quem chama cachorro rsrsrs) e se apaixonou por uma tartaruga quase do tamanho dela. Não deu um pinguinho de trabalho, mas, no fim, ficou chorando pedindo uma bola que praticamente todas as crianças no Zoo tinham.

Não vimos todos os bichinhos porque estava muito quente e, apesar de termos ido após às 16h, fiquei com medo da Bia não ficar se sentindo bem depois. Levamos água na garrafinha dela e também frutas para ela comer lá (sempre levamos lanchinhos pra Bia quando vamos passear).

Ela se divertiu taaaaanto, que acabou dormindo no meio da missa! Confiram as fotos e me digam se gostaram ;)

Beijos.













segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Preparando o leite artificial


Apesar de não ser o ideal, a grande maioria dos bebês precisa, em algum momento da sua vida, tomar leite artificial. Como já falei aqui anteriormente, a Bia começou tomando Similac 1 aos 3 meses e meio (a licença-maternidade estava chegando ao fim, eu não teria tempo de ordenhar diariamente e achei essa opção a melhor), depois ainda testei o Nam Pro 2 (depois dos 6 meses) e o Aptamil 2, porém, o que ela mais se adaptou foi ao Similac mesmo (1 e 2).

Tenho visto por aí muitas mamães sem saber direito como preparar o leite artificial e, por isso, resolvi criar esse post.

Primeiro, é de suma importância saber que o pó do leite NÃO PODE ser colocado na mamadeira antes da água!! Isso acaba alterando a proporção correta para o qual aquela marca específica recomendou. Se quiser agilizar (mamadeiras noturnas ou preparadas para levar), o ideal é que se coloque a água até o recomendado pelo fabricante (as latas costumam trazer essas informações) e o pó do leite em um recipiente separado. Existem recipientes próprios para armazenar o leite em pó, comportando até 4 medidas de leite. Eles são práticos e ajudam bastante em casos de viagem/saídas. 



Porta leite em pó Philips Avent

Quando estiver na hora da mamada, mistura-se o pó ao leite (e NÃO o inverso!!!!!) e dá para o bebê em um prazo máximo de 1 hora. Após 1 hora o recomendado por especialistas é que se despreze o leite preparado (pode favorecer o crescimento de microrganismos indesejados).



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Esterilização de mamadeiras

O que fazer para diminuir as chances de meu/minha filho/a pegar algum tipo de infecção indesejável? A esterilização de mamadeiras pode ajudar! Como o leite é um produto orgânico, é bastante susceptível ao crescimento de microrganismos (como bactérias, por exemplo) que acabam prejudicando e provocando doenças no bebê ou na criança. Para evitar isso, o ideal é que, além da lavagem habitual com água e sabão, também se esterilize mamadeiras e/ou chupetas.

Qual a frequência ideal para esterilização?

Bom, eu costumava esterilizar 3 a 4 vezes por semana as mamadeiras da Bia quando ela era mais nova. Depois, relaxei um pouco e esterilizo apenas 1 vez por semana (até hoje). Especialistas dizem que o ideal mesmo é esterilizar antes de uma nova mamada (ou seja, inúmeras vezes ao dia rsrsrs). Acredito que isto se adapta a rotina de cada família =)

Quais os métodos para esterilização?

Hoje existem 3: o fogão, o microondas e o esterilizador elétrico.
Para utilizar o fogão, é recomendado que seja separada uma panela específica apenas para este fim. Deve-se deixar a água ferver por 5 minutos e então acrescentar as mamadeiras e os bicos (desmontados) e deixá-los por mais 5 minutos. Cuidado para não esquecê-los na panela e acabar os inutilizando!!!
Eu tenho aqui em casa o esterilizador para microondas da Philips Avent (já que as mamadeiras e chupetas da Bia são desta marca) e cada um tem as suas próprias recomendações, mas, no geral, deve-se encher o recipiente adequado com água, colocar as mamadeiras e os bicos (também desmontados) no local indicado e levar ao microondas pelo tempo determinado no manual de instruções.
O esterilizador elétrico também deverá ser usado segundo as instruções contidas no manual referente a cada marca!
Importante: o melhor método e esterilizador é aquele que mais se adequa a sua rotina. Aqui em casa dá certo o de microondas (e eu gosto bastante dele). Lembre-se: procure comprar um esterilizador da mesma marca de suas mamadeiras/chupetas, pois eles foram feitos especialmente um pro outro rsrsrs

Beijos!